sábado, 11 de maio de 2013

Arcas Tumulares de Pedro e Inês


São duas obras-primas da escultura gótica em Portugal, feitos em calcário da região de Coimbra. A construção situa-se entre 1358 e 1367 de autoria desconhecida.

 





                                                                  
Descrição dos túmulos

A localização primitiva dos túmulos era lado a lado no transepto sul da Igreja do Mosteiro de Alcobaça. Daqui passaram para a Sala dos Túmulos. No século XX voltaram a ser colocados no transepto da Igreja, onde se encontram actualmente: frente a frente, estando o túmulo de D. Inês no braço norte do transepto e o túmulo de D. Pedro I no braço sul, de tal modo a que quando ressuscitarem se levantem e vejam um ao outro.

 Em termos escultóricos, o túmulo de D. Pedro I é considerado uma melhor obra, chegando os altos-relevos a atingir 15 cm de profundidade, enquanto no túmulo de D. Inês atingem os 10 cm.
  

Túmulo de D. Inês de Castro

Inês de Castro está representada com a expressão tranquila, rodeada por anjos e coroada de rainha. A mão direita toca na ponta do colar que lhe cai do peito e a mão esquerda, enluvada, segura a outra luva.
Os temas representados no túmulo são: nos frontais, a Infância de Cristo e a Paixão de Cristo e, nos faciais, o Calvário e o Juízo Final.


Túmulo de D. Pedro I



D. Pedro I está representado também com a expressão tranquila, coroado e rodeado por anjos. Segura o punho da espada na mão direita, enquanto com a esquerda agarra a bainha.
Nas faces do túmulos estão representadas: nos frontais, a Infância de S. Bartolomeu e o Martírio de S. Bartolomeu e, nos faciais, a Roda da Vida e a Roda da Fortuna e ainda a Boa Morte de D. Pedro.
Neste túmulo destaca-se o facial da cabeceira onde está representada a Roda da Vida e a Roda da Fortuna. Imagem: A Roda da Vida possui 12   edículas com os momentos da vida amorosa e trágica de D. Pedro e de D. Inês.
 Fonte:  pt.wikipedia.org/wiki/TúmulosdeD.PedroIedeInêsdeCastro

Recordando os amores de Pedro e Inês ... através da música!


  

1 comentário:

omega disse...

Dois expoentes máximos da escultura Gótica portuguesa e de autor desconhecido, o que só seria possível no século XIV. ;)