Para reforçares os teus conhecimentos sobre o tema e poderes estudar para a ficha de avaliação consulta a ficha informativa em anexo.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
A sociedade europeia nos séculos IX a XII - Ficha Informativa
Para reforçares os teus conhecimentos sobre o tema e poderes estudar para a ficha de avaliação consulta a ficha informativa em anexo.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Rui Veloso - Auto da Pimenta
Uma forma diferente de aprender ou recordar a fantástica aventura das descobertas portuguesas através da música. o Auto da Pimenta de Rui Veloso e Carlos Tê é uma excelente ferramenta.
domingo, 26 de maio de 2013
Viagens de Descoberta
Caravela " Boa Esperança" |
A viagem de Vasco da Gama demorou cerca de dois anos (1497-1499), entre a ida e o regresso. Cada tripulante tinha funções próprias do seu cargo: o capitão comandava o barco, o mestre dirigia as manobras da embarcação e a tripulação; o piloto manejava os instrumentos de navegação como o astrolábio, os despenseiros distribuíam as rações alimentares, os cozinheiros, tanoeiros, calafates, um barbeiro, um cirurgião, um capelão, um escrivão, marinheiros e grumetes.
Rota de Vasco da Gama |
Ocupavam os tempos livres a pescar, catar os piolhos do corpo, jogar e conversar.
A alimentação era à base de biscoito ( pão de farinha de trigo cozido várias vezes), carne de porco ou vaca salgada, peixe seco e salgado, cebolas, alhos, figos, frutos secos, azeite, vinagre, vinho e água.
As embarcações cheiravam bastante mal, a tripulação não se lavava para poupar a água. Não havia casa de banho, os animais vivos embarcados e os restantes bens armazenados apodreciam e provocavam doenças. O escorbuto era a doença que vitimava mais navegadores. Cerca de 2/3 da tripulação da armada de Vasco da Gama morreram durante a viagem, incluindo o seu irmão Paulo da Gama.
Fontes:
Pedro Almiro Neves, et al., Clube de História 8, Porto Editora, Porto 1999 - Texto
Fátima Costa, António Marques, História e Geografia de Portugal 5, Porto Editora, Porto 2011- Imagens
domingo, 19 de maio de 2013
"Despedidas em Belém" - Ficha Informativa
"DESPEDIDAS EM BELÉM"
"E já no porto da ínclita Ulisseia,
Cum alvoroço nobre e cum desejo
(Onde o licor mestura e branca areia
Co salgado Neptuno e doce Tejo)
As naus prestes estão; e não refreia
Temor nenhum o juvenil despejo,
Porque a gente marítima e a de Marte
Estão pera seguir-me a toda a parte."
Os Lusíadas (C.IV; est.84)
Este episódio é narrado por Vasco da Gama ao Rei de Melinde. Neste momento da narrativa, os Portugueses, sob o reinado de D. Manuel I, preparam-se para partir à descoberta de novos mundos. Na praia havia um grande alvoroço e ultimavam-se os preparativos para a partida.
Para saberes mais sobre este episódio, consulta a Ficha Informativa em anexo.
sábado, 11 de maio de 2013
"Batalha de Aljubarrota" - Ficha Informativa
"Batalha de Aljubarrota" in Os Lusíadas
Para alargares os teus conhecimentos sobre este episódio consulta a Ficha Informativa em anexo. Bom estudo!
"Batalha de Aljubarrota"
Para alargares os teus conhecimentos sobre este episódio consulta a Ficha Informativa em anexo. Bom estudo!
"Batalha de Aljubarrota"
Arcas Tumulares de Pedro e Inês
São duas obras-primas
da escultura gótica em Portugal, feitos em calcário da região de Coimbra. A construção situa-se
entre 1358
e 1367
de autoria desconhecida.
Descrição
dos túmulos
A localização primitiva dos túmulos
era lado a lado no transepto sul da Igreja do Mosteiro de Alcobaça. Daqui passaram
para a Sala dos Túmulos. No século XX
voltaram a ser colocados no transepto da Igreja, onde se encontram actualmente:
frente a frente, estando o túmulo de D. Inês no braço norte do transepto e o
túmulo de D. Pedro I no braço sul, de tal modo a que quando ressuscitarem se
levantem e vejam um ao outro.
Em termos escultóricos, o túmulo de
D. Pedro I é considerado uma melhor obra, chegando os altos-relevos a atingir
15 cm de profundidade, enquanto no túmulo de D. Inês atingem os
10 cm.
Túmulo de
D. Inês de Castro
Inês de Castro está representada com a expressão tranquila, rodeada por
anjos e coroada de rainha. A mão direita toca na ponta do colar que lhe cai do
peito e a mão esquerda, enluvada, segura a outra luva.
Os temas representados no túmulo são: nos frontais, a Infância de Cristo e
a Paixão de Cristo e, nos faciais, o Calvário e o Juízo Final.
Túmulo de D.
Pedro I
D. Pedro I está representado também com a expressão tranquila, coroado e rodeado por anjos. Segura o punho da espada na mão direita, enquanto com a esquerda agarra a bainha.
Nas faces do túmulos estão representadas: nos frontais, a Infância de S.
Bartolomeu e o Martírio de S. Bartolomeu e, nos faciais, a Roda da Vida e a Roda da Fortuna e ainda a Boa Morte de
D. Pedro.
Neste túmulo destaca-se o facial da cabeceira onde
está representada a Roda da Vida e a Roda da Fortuna. Imagem: A Roda da Vida
possui 12 edículas com os momentos da
vida amorosa e trágica de D. Pedro e de D. Inês.
Recordando os amores de Pedro e Inês ... através da música!
"Inês de Castro" - Ficha Informativa
Para saberes mais sobre o episódio "Inês de Castro" in Os Lusíadas, consulta a seguinte Ficha Informativa.
"Inês de Castro"
"Inês de Castro" - Ficha de Trabalho
Testa os teus conhecimentos sobre o episódio "Inês de Castro" in Os Lusíadas de Luís de Camões.
Ficha de Trabalho
Ficha de Trabalho
terça-feira, 7 de maio de 2013
Inês de Castro - Quando tudo aconteceu...
INÊS DE CASTRO: QUANDO TUDO ACONTECEU...
1320 - Em Coimbra, a 8 de abril, nasce o príncipe D. Pedro, filho de D. Afonso IV, rei de Portugal.
1340 - D. Afonso IV participa na Batalha do Salado ao alado de Afonso XI de Castela; é a vitória decisiva da Cristandade sobre a moirama da Península Ibérica. Inês de Castro, dama galega, vem para Portugal no séquito de D. Constança, noiva castelhana de D. Pedro; paixão adúltera e fulminante de Pedro por Inês.
1345 - Nasce D. Fernando, filho de D. Constança e de D. Pedro.
1349? - Morte de D. Constança.
1354 - Influenciado pelos Castro ( irmãos de Inês ), D. Pedro mostra-se disposto a intervir nas lutas dinásticas castelhanas.
1355 - A 7 de janeiro, com o consentimento d'El-Rei D. Afonso IV, nos paços de Santa Clara, em Coimbra, Diogo Lopes Pacheco, Pedro Coelho e Álvaro Gonçalves degolam Inês de Castro; revolta de D. Pedro contra o pai.
1357 - Morte de D. Afonso IV; D. Pedro sobe ao trono e manda executar os assassinos de Inês de Castro.
1361 - D. Pedro I manda trasladar os restos mortais de Inês de Castro do Mosteiro de Santa Clara ( Coimbra ) para o Mosteiro de Alcobaça.
1367 - A 18 de janeiro morre D. Pedro I, em Estremoz.
Fonte:
http://www.vidaslusofonas.pt/inesdecastro.htm
Inês de Castro: A Imortalidade Literária
INÊS DE CASTRO: A IMORTALIDADE LITERÁRIA
O episódio de Inês de Castro, in Os Lusíadas de Luís de Camões, conta-nos, literariamente, uma das mais extraordinárias histórias de amor de todos os tempos.
Sempre houve quem, através da literatura e da pintura, lembrasse Inês de Castro. Aqui ficam dois de muitos exemplos possíveis.
Inês de Castro
A morte de Inês de Castro, Karl Briullov, século XIX
Antes do fim do mundo, despertar,
Sem D. Pedro sentir,
E dizer às donzelas que o luar
É o oceano de amado que há de vir...
E mostrar-lhes que o amor contrariado
Triunfa até da própria sepultura:
O amante, mais terno e apaixonado,
Ergue a noiva caída à sua altura.
E pedir-lhes, depois, fidelidade humana
Ao mito do poeta, à linda Inês...
À eterna Julieta castelhana
Do Romeu português.
In Poesia, Miguel Torga
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